O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum)
realizou hoje uma assembleia para repassar as informações da audiência de
conciliação realizada no último dia 17 com o juiz Pedro Cordeiro Junior, entre
representantes da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) e que tinha o sindicato
como réu.
Marleide Cunha informou aos
servidores que a PMM pretendia extinguir o processo de interdito proibitório, o
que não foi aceito pela assessoria jurídica do Sindiserpum, tendo em vista que
a razão da greve, ou seja, a falta de reajuste salarial, é ponto ainda vigente
e o motivo central para que os servidores estivessem em acampamento do Palácio
da Resistência no último mês.
O juiz Pedro Cordeiro Júnior,
após muito esforço, conseguiu o comprometimento por parte do procurador adjunto
do município, Júlio César de Sousa Soares, de que em trinta dias, a comissão
voltará a se reunir com o Sindiserpum para que se possa se construir uma
proposta de reajuste com maior segurança jurídica, apontando inclusive datas de
sua implementação. Ainda segundo o magistrado, só após a audiência tomará um
posicionamento.
“Nesta guerra pelo reajuste dos
servidores, o sindicato tem vencido as batalhas. Primeiro conseguimos a
formalização da proposta de 3,93%, mesmo que sem data. Agora, na justiça,
conseguimos estabelecer em ata a reafirmação do percentual e esta audiência com
a comissão. Tentaremos definir o formato da lei que irá para a Câmara Municipal.
Não abriremos mão do reajuste 2017”, comentou a presidente do Sindiserpum,
Marleide Cunha.
Mostrando
tranquilidade Marleide falou também sobre o processo movido pelo Executivo
contra ela: “É um processo sem fundamento, tendo em vista que no vídeo eu falo
de relatos reais dos servidores, situações que podem ser comprovadas de
atitudes arbitrárias do Executivo. É mais uma tentativa de intimidação, mas não
irão me calar”.
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