O Sindiserpum realizou ontem (dia 20), o primeiro Congresso dos Servidores
Públicos Municipais de Mossoró. Contando com a participação de representantes de todos os postos de
trabalho de Mossoró e com palestras significativas que abordaram “Os desafios
frente ao desmonte do serviço público”, o congresso se torna um marco
referencial para a história do sindicato.
A mesa de abertura contou com a presença das centrais
sindicais CUT, CTB, UGT, Intersindical e Força Sindical, que fizeram as
saudações aos delegados e delegadas do Congresso. Também prestigiaram o evento
diversos sindicatos como o SECOM, SindHoteleiros, Sindicato dos Bancários,
Sinthaphan, Sinai, Sintracom e Sindipetro.
O representante da Executiva Nacional da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), Milton Rezende, abriu o congresso fazendo uma explanação
sobre a atual conjuntura nacional na política e suas consequências no
sucateamento do serviço público.
Três palestras marcaram o evento e foram debatidas pelos
servidores presentes: “O desmonte do serviço público na área da Saúde”, dando
ênfase especial às tentativas do Governo Federal de acabar com o Sistema Único
de Saúde (SUS). Esta palestra foi proferida pelo professor mestre Jennifer do
Vale e Silva, da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA).
Sobre “O desmonte no serviço público na Educação”, a
professora mestra Arleide Meylan, também da UFERSA, conduziu ampla discussão e a palestra sob o tema “O ataque às universidades públicas em
um contexto de crise político-institucional”, foi conduzida pelo professor mestre da
UERN, Denys Tavares.
À tarde uma assembleia geral encerrou as atividades do
congresso e deliberou sobres mudanças estatutárias. A presidente do Sindiserpum
avaliou o congresso: “A realização do Congresso foi de extrema importância porque
oportunizou a reflexão, a análise e o debate sobre a conjuntura nacional no que
se refere aos desmontes dos serviços públicos. Nós estamos vivendo um contexto
de precarização destes serviços, de abertura de um espaço para a mercadorização
da Saúde e da Educação, um ataque provocado pela emenda constitucional 95, que
congela os recursos públicos e nós tivemos a oportunidade de refletir sobre
isso e os servidores construírem o sentimento de resistência, de luta e de organização
para enfrentar estes desafios que estão pela frente. Todas as palestras foram
brilhantes, eu estou muito feliz e tenho certeza de que os servidores públicos
também”.
Publicado em 21 de setembro de 2018. © Assessoria de Comunicação Sindiserpum.
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