Ainda ressoa a indignação dos
professores e professoras municipais com a medida radical e perseguidora da Secretaria
de Educação de Mossoró em tirar o sustento daqueles(as) exerceram o seu direito
legal de greve.
Num ato ilegal e vingativo, a prefeita
Rosalba Ciarlini e a Secretária de Educação, Magali Delfino, deixam centenas de
professores e professoras sem saber como
vão honrar seus compromissos financeiros.
Mesmo sabendo da ilegalidade dos
seus atos e de que terão que repor o salário dos professores(as), prefeitura e
secretaria de educação ainda assim deixar esta marca negativa para a história
da Educação de Mossoró.
Vale salientar que a greve dos
professores foi deflagrada para impedir o Município de Mossoró de cometer uma
ilegalidade contra a Educação, aprovando uma lei que põe a tabela salarial dos
professores abaixo do Piso Nacional. O reajuste nacional, definido com base na
Lei Federal 11.738/08 foi de 4,17%, enquanto a gestão Rosalba Ciarlini aplicou
3,75% configurando assim, em ato ilegal do município.
O corte de salários dos professores
aconteceu mesmo após um acordo firmado entre secretários do Executivo municipal,
representantes do Sindiserpum e Ministério Público, intermediado pelo promotor
Olegário Gurgel, da 4ª Promotoria de Mossoró e ainda após a publicação de um
calendário de reposição de aulas.
“Ao descontar salário dos
professores, mesmo com um calendário de reposição de aulas, Rosalba Ciarlini
ignora os princípios da razoabilidade, da impessoalidade, da legalidade, da
eficiência e do interesse público, que são pilares da Administração Pública.
Substituiu estes pilares por abuso de poder, vingança e desejo de humilhar os
professores. Mas a história mostra que o povo não esquece de quem ofende a
Educação.” Comentou a presidente do Sindiserpum, Marleide Cunha.
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