Sindiserpum discute reivindicação de Segurança Pública em reunião com secretário de Segurança e secretaria de Saúde

Os recorrentes assaltos nas Unidades Básicas de Saúde tem tornado ainda mais sofrível o trabalho do servidor público nestes equipamentos. Não bastasse a impotência em cuidar da saúde da população mais vulnerável (falta do medicamento ao esparadrapo), ainda tem que trabalhar sob o medo da criminalidade que sem obstáculos entra nos equipamento públicos e põe servidores e pacientes sob a mira de revólveres. Não roubam só os pertences, roubam a saúde, a dignidade humana.

Em busca de pautar o debate para superar a sensação de impotência que também parece rondar as autoridades públicas, o Sindiserpum esteve em audiência (27/08) com o Secretário Municipal de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito - Coronel Sócrates Vieira, e com representantes da Secretaria Municipal de Saúde. Nosso objetivo era ampliar a presença da guarda civil municipal na proteção das UBSs, fortalecendo a ideia de que os servidores públicos são também patrimônio público de Mossoró.

A resposta não foi nada animadora. O Secretário afirmou que o que pode fazer já está sendo feito e destacou que a segurança pública é papel do estado. Relatou que disponibiliza 5 viaturas para fazer a ronda em todos os equipamentos municipais e cada viatura passa 15 minutos em frente a cada equipamento (UBS ou escola). Acontece que o município tem 47 UBS, 100 escolas, além dos outros equipamentos. Também afirmou que dispõe de um efetivo de 300 guardas e não tem como deixá-los em pontos fixos.

A Secretária adjunta Joaniza Vale, informou que a prefeita está pensando em contratar segurança eletrônica e terceirizada. E o Sindiserpum questionou: Por que não faz concurso público para contratação de Guarda Municipal? Não seria mais barato ao município? A resposta foi que não havia ainda um estudo financeiro para nos dar essa resposta. Parece que terceirizar é a solução no município de Mossoró. Resta saber: Solução pra quem?

Por fim, servidores da saúde, hoje não conseguimos o compromisso de ampliar a segurança. Temporariamente, enquanto nos organizamos para outras formas de pressão, resta-nos rezar para o assaltante ter o azar de chegar na UBS, dentro dos 15 minutos que a ronda vai passar no local.