Em assembleia realizada nesta quarta-feira
(04), os professores municipais deliberaram que irão acionar a Prefeitura
Municipal de Mossoró (PMM) na Justiça para reaver as perdas salariais causadas
pela destruição da tabela salarial por parte da gestão Rosalba Ciarlini no ano
passado, além de exigir que a prefeita receba o Sindicato dos Servidores
Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) para discutir os demais pontos da pauta
de reivindicação da Educação.
Apesar do envio para a Câmara
Municipal de Mossoró (CMM) do reajuste dos professores conforme a determinação
do MEC (12,84%), a prefeita Rosalba Ciarlini destruiu a tabela salarial dos
professores no ano passado, quando aplicou um percentual de 3,75%. Abaixo do
Piso Nacional em 0,42% e em desacordo com o determinado pelo MEC, que foi 4,17%.
Um panfleto informativo será
elaborado e distribuído para que a sociedade tome conhecimento da verdade dos
fatos com relação ao reajuste “dado” por Rosalba, não por sua boa vontade, mas
por medo da pressão e fruto ainda do movimento grevista ocorrido no ano
passado.
Também foi deliberado que os
professores irão aderir à Greve Nacional que acontecerá no próximo dia 18 em
todo o país contra o desmonte no serviço público e ampliar as denúncias nas
redes sociais quanto à falta de condições do ensino-aprendizagem, as más
condições de trabalho e falta de estrutura nas escolas. As ações visam
pressionar a Prefeitura a reconhecer seu erro e valorizar, de fato, a
categoria.
“A prefeita Rosalba destruiu a
tabela salarial dos professores e criou uma tabela abaixo do Piso Nacional,
desrespeitando a carreira docente. Cometeu um erro em 2019 e não teve humildade
de reconhecer e corrigir. Agora, os professores vão ter que buscar na justiça a
correção. Isso é valorizar professor? Isso é enganar o povo!” Comentou a
presidente do Sindiserpum, professora Marleide Cunha.
Uma nova assembleia foi marcada
para o dia 1º de abril, quando, até lá, os professores esperam que a gestão possa
ter se recebido o sindicato.
Publicado em 04 de março de 2020. © Assessoria de Comunicação Sindiserpum.
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