O Sindicato dos Servidores Públicos
Municipais de Mossoró (Sindiserpum) foi convocado por servidores da linha de
frente no combate ao Covid-19 das UPAS e do SAMU do município para cobrar da Prefeitura
Municipal de Mossoró (PMM) os 40% de insalubridade (nível máximo), diante da
iminência de contaminação a que estão expostos neste período.
Desde o início da semana o sindicato
tem realizado reuniões afim de mobilizar a categoria, sentir o sentimento de
cada servidor e pressionar a gestão Rosalba para a aplicação dos 40%, assim como
foi aplicado pelo Governo do Estado.
As visitas tem ainda o objetivo de planejar formas de organização das
ações da luta, que precisam considerar a excepcionalidade da situação da
pandemia.
Em visita às UPAS, a presidente
do sindicato, Marleide Cunha está tomando todas as medidas de proteção
recomendadas pela OMS. As reuniões são em grupos pequenos, espaço aberto e respeitando
o distanciamento recomendado.
Com os salários defasados e com
um único reajuste nos últimos quatro anos, de 3,75% no ano passado, os
servidores também cobram o reajuste salarial e a atualização dos valores dos
plantões, congelados há 09 anos.
O Sindiserpum já havia
encaminhado em fevereiro um ofício à Prefeitura com a pauta de reivindicação da
categoria, porém, até hoje não houve qualquer posicionamento a respeito. Diante
disto, um novo ofício foi encaminhado na manhã desta quarta-feira (13) e
espera-se que a prefeita possa ouvir o clamor de quem está colocando a sua própria
vida em risco para atender à população, que são os profissionais da Saúde.
A presidenta do Sindiserpum,
Marleide Cunha, comentou este momento de apreensão: “O gestor público, chamar
os profissionais da saúde de heróis e desrespeitar direitos é hipocrisia. Os
servidores merecem mais que aplausos da prefeita de Mossoró, merecem
valorização e respeito aos seus direitos”.
Publicado em 13 de maio de 2020. © Assessoria de Comunicação Sindiserpum.
Nenhum comentário:
Postar um comentário