Seu primeiro presidente, João de Melo foi também um dos responsáveis pelo registro do
sindicato junto ao Ministério do Trabalho (MT) e pela condução das suas
primeiras greves, incluindo dos garis mossoroenses que cobravam salários em
dia. Na sua gestão também foi conseguido a concessão do terreno e o início da
construção da sede social do Sindiserpum. A quadra poliesportiva do sindicato
leva o seu nome numa homenagem pelos seus feitos.
José de Andrade Freitas foi, respectivamente o segundo e terceiro presidente do Sindiserpum. Sua gestão
foi marcada por muitas lutas por salários em dia e pela construção do bar da
sede social do sindicato.
Gilberto Diógenes o sucedeu à frente do Sindiserpum por três mandatos, marcados por muitas lutas
e conquistas de direitos para os servidores públicos municipais de Mossoró,
como a aprovação do Regime Jurídico Único e o Plano de Cargos, Salários e
Remuneração (PCCR) dos profissionais da Educação.
Gilberto também foi o responsável pela construção do muro da
sede social, por iniciar os serviços de edificação da quadra poliesportiva, por
um trabalho de modernização na sede administrativa e pela aquisição do primeiro
transporte do Sindiserpum.
Gilberto foi sucedido por Humberto Arnauld, que conduziu a reformulação do PCCR dos
professores e também o dos servidores Públicos (a lei nº 003). Seu mandato
também contou com lutas significativas, greves e atos públicos, inclusive
“calando” a gestão da época durante a abertura do evento Mossoró Cidade Junina.
Humberto adquiriu o primeiro carro zero para o sindicato e fez a primeira
ampliação na sede social.
Marilda Maria de
Sousa foi a primeira mulher a presidir o Sindiserpum. Seu mandato teve
grande embates, como um ato em frente à Câmara Municipal de Mossoró, onde foram
colocados cadeados na porta do Legislativo, afim de que vereadores da época não
desrespeitassem o PCCR dos professores, que passou também por uma nova
reformulação. Com Marilda também, houve por parte do sindicato a primeira
campanha publicitária contra vereadores que desrespeitaram os direitos dos
servidores em formato de outdoor. Em sua gestão (2011-2014) também foi
reformulado o Regime Jurídico Único dos servidores, mantendo-se até os dias
atuais.
Maria Marleide da
Cunha Matias está em seu segundo mandato como presidenta do Sindiserpum.
Um mandato combativo desde o seu princípio com feitos relevantes, como a
ocupação do Palácio da Resistência por sete dias e com atos e greves marcantes.
Nos últimos anos o sindicato passou por ataques duros, como
a retirada do desconto da contribuição sindical consignada dos contra-cheques
dos servidores e o título de Persona Non Grata dado à Marleide pela Câmara Municipal
de Mossoró.
Das conquistas do seu mandato, destaque-se a conquista da
insalubridade calculada sobre o salário do servidor, que anteriormente era
calculado sobre o salário mínimo e o PCCR dos Fiscais Ambientais.
Devido à retirada do desconto consignado, a atual diretoria
também foi responsável pela refiliação de sócios do Sindiserpum.
Como se vê, estas mais de três décadas reforçam o atual lema
do Sindiserpum: “coerência e compromisso na luta”. Elas, as lutas, são uma
constante para quem conduziu e conduz os rumos desta entidade na defesa do
direito de cada servidor e cada servidora.
Seria preciso um espaço incalculável para enumerarmos as
vitórias, mas também os desafios que ainda temos pela frente. Mas seguiremos
firmes, como sempre foi ao longo destes 32 anos. Representando cada homem e
cada mulher que ajudou na construção desta história, e também cada trabalhador
e trabalhadora que confiaram e confiam no Sindiserpum.
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