Sindiserpum participa da 16ª Plenária da CUT/RN em Natal

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) está participando da 16ª Plenária da Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Norte (CUT/RN) na capital do Estado.

O evento foi aberto nesta quinta-feira (26) e a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira, esteve presente como delegada e como membro da Comissão de Organização deste momento de fortalecimento da CUT no país, quando se vive uma cruzada contra a retirada de direitos dos trabalhadores e um sucateamento das Leis Trabalhistas.

O Sindiserpum participa de forma híbrida do evento com 12 delegados. Eliete participou da homenagem aos ex-presidentes da CUT: “A CUT nasce das organizações dos trabalhadores e trabalhadoras e durante esse período, que passa por quase quatro décadas, vários companheiros e companheiras firmaram compromisso representando a central no nosso querido Rio Grande do Norte. Viva Eliziel, Aldemir Lemos, Dário Barbosa, Vilma Aparecida, Zizinho, Júnior, Santino e José Rodrigues. O Legado de luta, de unidade e de esperança de todos vocês garantem forças para continuarmos na luta em defesa da classe trabalhadora.” Saudou Eliete, que recitou ainda o poema “Luta-Vida”, de Guaraí Machado.

A plenária estadual integra a programação da 16ª Plenária Nacional, que ocorrerá nos dias 21 a 24 de outubro, e leva o nome do sindicalista José Teixeira, que foi ex-dirigente da CUT/RN, do Sindicato dos Trabalhadores Em Educação e faleceu em março de 2020, vítima de Covid-19.

“É um momento de fortalecimento e de planejamento para os dias de luta que temos pela frente. Nada fáceis e que precisam de estratégias firmes e acertadas. A CUT/RN faz parte de todo este processo e de amparo ao trabalhador e à trabalhadora do Rio Grande do Norte e consequentemente do país”. Reitera Eliete.

 

LUTA-VIDA

 

até o último sopro

hei de lutar

 

ainda que me tirem o chão

que me levem o pão

hei de lutar

 

ainda que não me deixem ir

que não me deixem vir

que me arranquem o sorrir

 

ainda que me levem as pernas

ainda que me levem

ainda que me

ainda que

ainda

 

hei de lutar

 

da terra oliveira

oliva

alimento

 

da pedra serei água

batendo latente

e dela far-me-ei vinho

de sangue presente

 

resistir é existir

e se esse é meu pesar

ainda hei de lutar