Não é dever de um vereador eleito pelo povo defender os
feitos e/ou desfeitos do gestor público, mas fiscalizar suas ações e cobrar
melhorias para a população. Não é nenhuma novidade, nem aqui, nem alhures ver
edis cooptados por cargos e benesses se agarrarem a quem se
assenta na cadeira de mandatário do Executivo e cegar para os objetivos para os
quais foram eleitos.
Ver o vereador Raério Araújo vociferar defendendo o indefensável ao ponto de agredir verbalmente uma mulher,
taxando-a de cachorra, quando diz que ela “pode latir”, bradar insistentemente que “não tem medo de ninguém”, como fosse
uma tentativa de autoafirmação de ser um macho-alfa é, no mínimo, revoltante.
Acho que nem o próprio prefeito Alysson Bezerra imaginaria,
durante sua campanha que teria um defensor tão ferrenho dos seus atos dentro da
Câmara e, da sensatez à ignorância, Raério simplesmente ascendeu feito um foguete.
Rude, ríspido, agressivo, cuspidor de ódio, tudo em defesa do prefeito, não do
povo, nunca do povo. Aos olhos do “destemido” Raério, se o prefeito fizer, está
feito e está certo. Se assemelhando a uns sanguessugas que até ontem ele criticava
e que hoje estão sentados ao seu lado, aprendeu rápido a lição, está se perdendo
a olhos vistos. Triste para um homem público, lastimável para qualquer ser
humano.
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