No dia 21 de dezembro de 2022,
portanto há um mês e três dias o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais
de Mossoró (Sindiserpum) protocolou ofício com as pautas da Educação 2023 no
gabinete do prefeito Alysson Bezerra. Passado este tempo, nenhuma sinalização
foi dada ao sindicato sobre uma possível audiência para discutir as demandas
apresentadas.
No último dia 18 o sindicato
apresentou as pautas da Saúde, da Assistência Social e dos servidores regidos
pela Lei nº 003/2003. De lá para cá, nenhum contato da prefeitura sinaliza a
abertura de diálogo para dirimir as questões apresentadas pelos servidores sem
reajuste já há seis anos e uma defasagem salarial que ultrapassa os 30%, sem
contar com o reajuste dos professores, já definido pelo MEC em 14,95%.
O silêncio de Alysson talvez esteja
respaldado na alta aprovação de seu mandato realizada em pesquisa recente. Ressalte-se
que Alysson tem ao seu dispor grande parte da imprensa do Estado, destinando, inclusive,
uma fatia de R$ 6 milhões em publicidade já no começo deste ano para este fim. Ao
que se percebe vem muita mídia por aí.
O prefeito gaba-se do “maior
reajuste da história” para os professores, aliás, tudo dele é o “maior”, mas, por
exemplo, esquece que dizer que o fatiamento ainda perdurará até o final deste
ano (o maior fatiamento da história também) e também não menciona o quanto
retirou do retroativo dos educadores. Ou seja, em muitos casos, deu com uma mão
e subtraiu com a outra.
Antes rápido no gatilho, chegando
ao final do primeiro mês do ano, até agora o prefeito sequer divulgou o
calendário de pagamento dos servidores, que está cansando de discurso sem
valorização real e os professores não apontam que aceitarão mais fatiamentos ou
que abrirão mão mais uma vez do seu retroativo, um direito assegurado.
O prefeito já foi sindicalista, mas parece que nunca teve enfrentamentos ferrenhos pela garantia de suas conquistas e tem esnobado a força do servidor público quando quer lutar pelas suas demandas. Tem acreditado nas suas pesquisas, o seu silêncio pode estar errado, não é bom pra ele querer pagar pra ver.
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