Após a deflagração da greve pelos professores municipais na última segunda-feira (13), a Secretaria de Educação finalmente agendou uma reunião com a diretoria do Sindiserpum para discutir as pautas protocoladas no ofício enviada no dia 21 de dezembro de 2022, portanto, há 55 dias.
Como de praxe coube a gestão reforçar o discurso dos
investimentos feitos nos últimos dois anos, trazendo inclusive as pautas apresentadas anteriormente, algumas com as mesmas demandas reprimidas reenviadas este
ano, como concurso público e reajuste do auxílio-deslocamento, por exemplo.
Um dos pontos cruciais da pauta, no entanto, o reajuste do
Piso, não foi discutido pela secretária de Educação Hubeônia Alencar sob a alegação
de que precisaria de uma nova reunião onde fossem envolvidas secretarias que
respondem pela parte financeira do Executivo, como Finanças e Planejamento,
Orçamento e Gestão.
Sem qualquer proposta concreta apresentada, uma nova reunião ficou
de ser agendada para a primeira semana pós-carnaval, sem uma data definida
ainda. Com isto a greve deflagrada pelos professores municipais será iniciada no
próximo dia 23.
“Não tivemos propostas que pudéssemos levar para a categoria. Não
há o que analisar e a greve está posta. Quando avançarmos nas negociações e
tivermos algo real a ser apresentado, traremos para a categoria que irá definir
quais os rumos iremos tomar”, comenta a presidente do Sindiserpum, Eliete
Vieira.
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