Com discursos vários, a proposta para o Piso Nacional do
Magistério é de zero porcento. Primeiro por alegar que já paga acima (então o
que mudou na lei do ano passado pra cá, tendo em vista que o ano passado o
reajuste foi dado, mesmo à duras penas?); depois porque não há dinheiro para
que a lei seja cumprida, mesmo com os cofres abarrotados para bancar campanha
contra os professores e pagar mídia cara em horário nobre e em terceiro, porque
que pagar o Piso, não terá como dar aumento a outras categorias.
Allyson não é menino e sabe que o “piso é uma Lei Federal”. Ele
mesmo defendeu isto quando era deputado e nada mudou de lá para cá. O que era
lei, continua sendo lei. Até o enredo deste ano, segue os mesmos rumos do ano
passado. Nada de novo no front.
Mas nesta quarta, um novo ingrediente veio à tona com mais
força, pois não era novidade, mas também não precisava ser tão explícito: a
vassalagem da base aliada do prefeito para com as suas vontades, a falta de
compostura política e de honradez ao cargo que ocupam, o descompromisso para
com aqueles que os elegeram como seus representantes.
Num ato de deboche e em contraposição ao manifesto dos
professores assinado por dez vereadores nesta terça-feira (11), o “líder” da
base de apoio ao Palácio da Resistência puxou um atestado de submissão ao
Executivo e mostrou de que lado da história está, rasgando os preceito da
função de vereador e puxando o cordão dos submissos a assiná-lo.
Chama ainda a atenção que o presidente daquela casa,
acovardado, tanto assinou o documento de ontem como o de hoje, assim como outro
vereador, que ao que se vê, nada tem de compromissado com a Educação de
Mossoró. É vergonhoso tal procedimento. Digno de piedade e repulsa. Esquecem que
a história se constrói todos os dias e apostam na mente curta do povo.
Aos professores, resta o aplauso por quase dois meses de
verdadeira resistência. Pela coragem e criatividade, pela força e resiliência. A
história muito em breve mostrará quem está do lado certo e não será quem
desconhece a importância de um educador, de quem nada aprendeu em seu tempo de
escola, principalmente quem não elegeu pra si sentimentos como dignidade e
respeito. A história dirá, todos verão.
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