Mas não o caso de Mossoró. O Sindicato
dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), recebeu informações
de que a Secretaria de Educação, por exemplo, mesmo sem secretária, está orientando
que os servidores parem nesta quarta-feira.
A greve é um dos instrumentos de
luta da classe trabalhadora amparado por lei, mesmo que a Justiça do Rio Grande
do Norte tenha, reiteradas vezes, somente este ano, cerceado este direito aos
servidores públicos municipais, por exemplo.
O objetivo da greve é que ela
incomode a quem se cobra o cumprimento daquilo que se reivindica, no caso das Prefeituras,
uma queda significativa do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o débito do governo com a PMM e os repasses de ICMS, já negociados com o Governo do Estado e acatadas as propostas pela Federação dos Municípios
(FEMURN), perdendo assim a “greve”, o seu objeto de ser.
Allyson judicializou a greve dos
servidores públicos municipais, mesmo com as negociações em andamento, mesmo
inócuas por parte da gestão, agora quer obrigar os mesmos servidores a parar pela
sua conveniência e interesses políticos.
“Orientamos aos servidores e servidoras que querem ir trabalhar nesta quarta, que vão aos seus locais de trabalho e busquem assinar o
ponto, que como dito pelo decreto publicado, é facultativo. Não é pauta do
servidor público municipal de Mossoró esta parada de amanhã, não foi negociado com
ninguém, ainda não estamos numa ditadura.” Comenta Luiz Costa, presidente
interino do Sindiserpum.
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