É impressionante a gana nutrida pelo prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra, em triturar direitos dos servidores públicos municipais. É assustadora a onda de retrocesso que ele vem impondo, principalmente neste último ano à todas as categorias do serviço público local.
As vítimas da vez foram os
supervisores escolares. Na última sexta (17), o prefeito Alysson enviou para
aquela que deveria ser a “casa do povo”, a Câmara Municipal de Mossoró (CMM),
mais um projeto de lei criando o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos
Servidores da Educação, incluindo nele os supervisores escolares, assim como como
merendeiras, porteiros e secretários.
Sem tempo hábil para discussão, o
PL foi aprovado nesta terça (21) na CMM pela base de apoio de Alysson, mesmo sem
a devida discussão em torno de pontos altamente negativos e assim, saem os supervisores
do PCCR do Magistério e passam a ocupar um cargo específico neste novo documento,
trazendo, por exemplo, prejuízos quanto ao plano salarial, incompatibilidade
com o acúmulo de cargos e aposentadoria.
Na Câmara Municipal de Mossoró, de
nada adiantou a base que faz oposição ao prefeito pedir mais tempo para
analisar o documento. Sua ala, com a fidelidade canina que os define, atropelou
mais uma vez quem quisesse falar pelo povo e pedisse a devida transparência no
processo. Foi aprovado.
As novas “peças” aprovadas por
Alysson e seus apoiadores apontam ainda vários prejuízos a novos ingressantes
no serviço público através de concursos públicos, como a extinção do adicional
de tempo de serviço e a redução da progressão de 5% para 3%.
Professores, servidores gerais e da
Saúde, guarda municipal e agora supervisores escolares. A quem mais ainda
Alysson prejudicar e com que propósito? Não se sabe dizer. É simplesmente a
vontade de fazer o mal. Mas, como bem dito na canção de Chico Buarque: “amanhã vai
ser outro dia”.
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